A Levada dos Tornos é a maior levada da ilha da Madeira em extensão, possuindo na sua totalidade cerca de 106 quilómetros.
Têm o seu início na costa norte da ilha no sítio da Eira Corego junto a Ribeira do Porco entre as povoações da Fajã do Penedo e da povoação de Falca de Cima no concelho de são vicente. Segue em diversos túneis até á central hidroeléctrica da Fajã da Nogueira no concelho de Santana e finalmente no túnel de maior extensão até a sistema adutor dos tornos no concelho Funchal, seguindo depois para o concelho de Santa Cruz e terminando finalmente na povoação de Santo António da Serra, mais precisamente na Ribeira de Santa Cruz proximidades da quinta da família Blandy.
O Jardim Municipal do Monte, situado a uma altitude de 550 metros, tem uma área de 26 000 m2 com várias espécies indígenas e exóticas e algumas árvores centenárias.
O parque do Monte ou Parque Leite Monteiro é o jardim municipal que se situa a uma maior altitude, 550 m. Este encantador espaço verde possui várias espécies indígenas e exóticas e algumas árvores centenárias. À entrada existe um coreto e a Fonte da Virgem, com um nicho com a imagem de Nossa Senhora do Monte. No centro do parque existe um lago que tem um mapa da ilha da Madeira trabalhado na pedra.
Está situado no Largo das Babosas ou Largo de Nossa Senhora da Conceição, por ter sido erigida em 1906 no local a capela do mesmo nome, que entretanto foi destruída pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010. Deste Miradouro pode disfrutar uma surpreendente vista sobre a Ribeira de João Gomes e o sítio do Curral dos Romeiros.
É um conjunto do séc. XVI, em que em 1876 após a queda de um castanheiro ficou destruído. No mesmo ano iniciaram a construção da atual fonte tendo ficado concluída apenas em 1897. Foi uma construção de António Moreira Rato e Filhos e é protegida por um baldaquino e pela pedra branca.
Sabia que … foi a 1 de abril de 1922 que faleceu na Madeira, o imperador Carlos de Habsburgo, I de Áustria e IV da Hungria, que aqui viveu exilado entre 19 de novembro de 1921 e 1 de abril de 1922? Durante o tempo em que permaneceu na Madeira, residiu na Quinta do Monte, atualmente denominada Quinta Jardins do Imperador.
Na Casa dos Romeiros, junto à Igreja de Nossa Senhora do Monte, onde o seu corpo se encontra sepultado, está patente ao público uma exposição permanente sobre a vida do ex-imperador da Áustria e ex-rei da Hungria.
A igreja do Monte construída no séc. XVIII, apresenta uma arquitetura setecentista e oitocentista. Na capela lateral esquerda encontra-se o túmulo de Carlos de Habsbourg, último imperador da Áustria.
A Igreja de Nossa Senhora do Monte foi construída no séc. XVIII sobre os alicerces da primitiva ermida do séc. XV, por ordem de Adão Gonçalves, filho de Gonçalo Aires Ferreira, escudeiro do Infante e povoador da ilha. Mais tarde, por exigência do culto e aumento de número de fiéis, a igreja foi ampliada. Em 1748 um terramoto deixou a igreja destruída, tendo sido reconstruída em 1818. No altar-mor encontra-se a imagem de Nossa Senhora do Monte, venerada desde os primórdios do povoamento da ilha da Madeira.
Na capela lateral desta igreja encontra-se o túmulo de Carlos Habsburgo, Imperador da Áustria, da Hungria e da Boémia, exilado em 1921 na Madeira. No interior da igreja é possível apreciar também belas peças de ourivesaria lavrada dos sécs. XVII XVIII. No dia 15 de Agosto celebra-se o dia de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Diocese e da cidade do Funchal.
João Gonçalves Zarco foi um navegador português dos séculos XIV e XV. Foi o descobridor da ilha de Porto Santo, em 1418, juntamente com Tristão Vaz Teixeira. Mais tarde atingiu a Ilha da Madeira.
Quando a ilha foi repartida em capitanias, com o objectivo de se proceder ao seu povoamento e ao aproveitamento dos seus recursos, coube a João Gonçalves Zarco a capitania do Funchal. Na qualidade de fidalgo da casa do infante D. Henrique, Zarco participou no cerco de Tânger, onde foi armado cavaleiro, em 1437. Tendo escapado dessa expedição, dedicou-se à construção de navios na Madeira. Os navios eram enviados ao Infante para serem usados nas suas expedições e descobertas para além do Cabo Bojador. A data da morte de João Gonçalves Zarco é incerta, mas julga-se que terá ocorrido em 1467, deixando uma descendência que foi o tronco de algumas das mais nobres famílias portuguesas.
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