Pontos Funchal Monte: Monte

Parque Leite Monteiro

Parque Leite Monteiro

O Parque Municipal do Monte / Parque Leite Monteiro é um dos locais mais visitados nesta vila do Monte com vista para a bela baía do Funchal. É um jardim romântico e bem mantido que oferece aos visitantes uma grande variedade de flores, arbustos e velhas árvores. É o local ideal para um ameno passeio admirando a beleza da natureza.

A FESTA DE NOSSA SENHORA DO MONTE

A FESTA DE NOSSA SENHORA DO MONTE

A Romaria de Nossa Senhora do Monte data dos primórdios da colonização da ilha, e é, sem dúvida, o maior e mais concorrido arraial cristão da Madeira.

A festa começa no dia 14 de Agosto. Na noite, desse dia, reina a animação, é a grande noite de folia. Milhares de pessoas espalham-se pelo o centro da freguesia, onde nada falta, desde as tradicionais “espetadas” de carne de vaca, às bebidas regionais da ilha apropriadas a um arraial como este. Ao longo de toda noite cantam e bailam, tanto os ritmos mais modernos como os mais tradicionais.

No dia seguinte, 15 de Agosto, é o dia Santo de Guarda. Após a missa, grande número de fiéis acompanham a procissão, que percorre parte da freguesia.

Jardim Tropical Monte Palace

Jardim Tropical Monte Palace

O jardim Monte Palace Madeira ocupa uma área de 70.000 m2 e alberga uma abundante colecção de plantas exóticas, provenientes dos quatro cantos do mundo, juntamente com cisnes e patos, que povoam a lagoa central, pavões e galinhas, que circulam livremente nas restantes áreas do Jardim.

Na lagoa central do jardim, o visitante também pode admirar a beleza e majestade dos cisnes. Como habitat natural, estes animais graciosos preferem lagos e lagoas relativamente pouco profundos. Apesar de actualmente poderem ser admirados em Jardins espalhados por todo o mundo os cisnes pretos são oriundos, da Austrália, Tasmânia e Nova Zelândia e os cisnes bravos (brancos) são originários da Islândia e Escandinávia.

O Museu Monte Palace Madeira é um espaço expositivo com três galerias. Duas estão contempladas com escultura sendo que outra alberga uma colecção de minerais provenientes dos quatro cantos do Mundo.

Para mais informações visite: https://montepalace.com/desktop/?sid=28&lang=pt

Quinta Jardins do Imperador

Quinta Jardins do Imperador

A Quinta Jardins do Imperador é uma das mais emblemáticas da Madeira não só pelos seus exuberantes jardins, mas também pelo facto de aí ter vivido e falecido a família do Imperador Carlos de Áustria. Os jardins da emblemática Quinta do Monte foram recuperados e, hoje, a mesma é denominada por «Quinta Jardins do Imperador».



Esta é uma das mais simbólicas quintas da Madeira pelo facto de aí ter residido e falecido o Imperador Carlos da Áustria após o seu exílio em 1921. Nesta quinta existe uma torre de um extrema beleza arquitetónica, a torre Malakof, que permite apreciar a romântica paisagem do Monte. Perto desta torre há um jardim com o mesmo nome constituído por uma pequena fonte e, ao seu redor, uma vasta área composta por rosas das mais variadas cores.
 
Nota: ENCERRADA TEMPORARIAMENTE 

Para mais informações visite:
https://ifcn.madeira.gov.pt/quintas-e-jardins/quintas/quinta-do-imperador.html

O CULTO A NOSSA SENHORA DO MONTE

O CULTO A NOSSA SENHORA DO MONTE

O culto a Nossa Senhora do Monte vem de tempos imemoriais.

Quando Adão Gonçalves Ferreira mandou construir a primitiva Ermida de Nossa Senhora da Incarnação, em 1470, nasceu, ali, o culto mariano em honra e louvor àquela que, noventa e cinco anos depois teria o titulo de Nossa Senhora do Monte.

À Virgem Miraculosa é atribuída a lendária cena da aparição e obtidos outros favores celestiais solicitados, à Virgem, em ocasiões aflitivas da população madeirense. Esse mesmo culto foi-se, a pouco e pouco, expandido e generalizado por toda ilha, passando, depois, a muitos outros recantos do mundo, onde se encontram imigrantes madeirenses. Esse culto religioso acentuou-se, ainda mais, quando, em 1950, foi instituída a «Confraria dos Escravos de Nossa Senhora doMonte».

São várias as lendas de Nossa Senhora do Monte que passaram, de geração em geração, desde os primórdios do povoamento até aos nossos dias.

Imperador Carlos I da Áustria

Carlos I da Áustria e IV da Hungria ou Carlos I de Habsburgo-Lorena nasceu no dia 17 de Agosto de 1887 em Persenbeug (Baixa Áustria) e morreu no Funchal no dia 1 de Abril de 1922, junto a sua mulher a imperatriz Zita e os oito filhos. Na sequência do desmoronamento do império austro-húngaro, a família real é obrigada ao exílio numa situação de enorme pobreza, sendo recebido na Madeira, em 1921, onde Carlos, de seu nome de baptismo Karl Franz Josef Ludwig Hubert Georg Maria von Habsburg-Lothringen, o último Imperador da Áustria, Rei da Hungria e Boémia, entre 1916 e 1918, acaba por morrer com apenas 30 anos.

Profundamente crente e empenhado nas suas obrigações enquanto monarca, Carlos I foi beatificado em 2004 pelo Papa João Paulo II.

O Imperador está sepultado na Igreja de Nossa Senhora do Monte.

Centro Interpretativo do Comboio do Monte

Centro Interpretativo do Comboio do Monte

Situado no Largo da Fonte, na antiga Estação de Comboio do Monte, nasceu um novo núcleo cultural alusivo ao comboio que ligava o Funchal ao Terreiro da Luta, passando pelo Monte.

 

Sabia que… havia um “Caminho de Ferro” do Monte, que era percorrido na altura pelo “Comboio do Monte” ou “Elevador do Monte”, ligando a Rua do Pombal, no Funchal, ao Terreiro da Luta, no Monte, numa extensão inclinada de 3,911 km?
Os estudos para o “Caminho de Ferro” do Monte foram concebidos em 1886, pelo engenheiro Raul Mesnier Ponsard, e o primeiro troço até a Levada de Santa Luzia foi inaugurado a 16 de julho de 1893. Em 1894 entra em funcionamento a locomotiva a vapor, importada da Alemanha, e em 1912 o comboio chega finalmente ao Terreiro da Luta, localidade situada a 850 metros de altitude.
A 10 de setembro de 1919, quando o comboio subia em direção ao Monte, deu-se uma explosão na caldeira de uma locomotiva, acidente que ocasionou a sua inoperacionalidade até 1 de fevereiro de 1920.
A 11 de janeiro de 1932 ocorreu um novo acidente, desta vez suscitado por descarrilamento. A partir de então o caminho-de-ferro caiu em desuso, sendo considerado perigoso.
Aliando este facto ao eclodir da II Guerra Mundial e ao consequente decréscimo no número de visitantes à Madeira, a companhia que explorava este meio de transporte faliu. A última viagem do comboio realizou-se em abril de 1943.

Centro Interpretativo do Comboio do Monte

Companhia do Caminho-de-Ferro do Monte

  • 17 Outubro 1890 – era constituída a Companhia do Caminho-de-Ferro do Monte
  • 22 Janeiro 1891 – aprovação do projecto pela Câmara Municipal do Funchal para a construção do elevador ou caminho-de-ferro de cremalheira entre o Funchal e a Freguesia do Monte
  • 16 Julho 1893 – inauguração do troço entre a estação do Pombal e a estação da Levada de Santa Luzia do “comboio” da Companhia do Caminho-de-Ferro do Monte
  • 13 Agosto 1893 – realização da primeira viagem regular
  • 5 Agosto 1894 – inauguração do troço entre a estação do Pombal e o sítio do Atalhinho, Freguesia do Monte. A viagem durava trinta e cinco minutos
  • A estação do Atalhinho ficava localizada em frente ao “Hotel Bello Monte” (actual Colégio do Infante Dom Henrique)
  • 24 Junho 1912 – inauguração do troço entre Pombal e o Terreiro da Luta
  • Entre o Pombal e o Monte, o elevador – que muitos chamavam de “comboio” – percorria uma distância de 2.500 metros e até ao Terreiro da Luta um total de 3.850 metros
  • 10 Setembro 1919 – deu-se uma grande explosão na caldeira de uma das locomotivas, quando o “comboio” subia entre a Levada de Santa Luzia e o Livramento.
  • As viagens ficaram suspensas até 1 de Fevereiro de 1920
  • 1926 – a Companhia do Caminho-de-Ferro do Monte inaugura um novo hotel na Freguesia do Monte, denominado Grand-Hotel Belmonte
  • 31 Outubro 1928 – inauguração da estrada turística Monte – Terreiro da Luta
  • 29 Março 1943 – encerramento da linha férrea do “comboio” da Companhia Caminho-de-Ferro do Monte pelo decreto –lei n.º 32.724
  • 13 Maio 1943 – arrematação em hasta pública do material do “comboio”
  • 17 Maio 1943 – apesar de já há quatro anos não estar em actividade, organizou-se uma última viagem promovida pelo comprador – comerciante da cidade do Porto, Francisco Alves de Sousa
  • Setembro 1992 – A Companhia do Caminho-de-Ferro do Monte, o edifício sede na Rua do Pombal, assim como o Chalet-Restaurant ESPLANADE, no Terreiro da Luta, foram adquiridos por um grupo de empresários madeirenses

Quinta do Terreiro da Luta

Quinta Terreiro da Luta

Inaugurada em 1912, foi o Comendador Manuel Gonçalves, director dos Caminhos de Ferro do Monte, que sonhou e edificou este Chalet Restaurante de inspiração Suíça. A chegada do comboio até esta Estação aconteceu nos frenéticos anos 20 “Belle Époque“ onde esta instância conheceu anos de fulgor e glamour.

A localização privilegiada da Quinta do Terreiro da Luta confere-lhe uma vista única sobre a cidade do Funchal, aliada aos seus verdejantes e sempre bem cuidados jardins, tornam este espaço uma referência do destino Madeira. É idílico pela sua caracterização e forte componente histórica.

 

Francisco Franco

(visite a Quinta do Terreiro da Luta, onde permanece em óptimo estado de conservação a escultura de “João Gonçalves Zarco” o célebre descobridor da Madeira, obra datada de 1928

Escultor português, Francisco Franco de Sousa, irmão do pintor Henrique Franco, nasceu em 1885, no Funchal e morreu em 1955. Estudou escultura na Escola de Belas-Artes de Lisboa e, no início dos anos 10, deslocou-se para Paris com objectivo de completar a sua formação académica, tendo sido bastante influenciado pelos escultores Auguste Rodin e Antoine Bourdelle. Nesta cidade integra o grupo “Os Cinco Independentes” do qual faziam parte os artistas portugueses Dórdio Gomes, Henrique Franco, Alfredo Miguéis e Diogo de Macedo.

Em 1914, com o eclodir da Primeira Guerra Mundial, Francisco Franco regressa ao Funchal. As suas obras deste período revelam a passagem de um gosto naturalista (com influência de Rodin) para uma estética mais expressionista e um interesse pelos valores formais e pela modelação. Nesta altura Francisco Franco é um dos mais importantes escultores modernistas portugueses. 


A escultura “João Gonçalves Zarco”, realizada em 1928, assinala o período público da sua carreira como escultor. Denota influências de Cézanne na facetação volumétrica e também um certo carácter expressionista na modelação. A iconicidade e o hieratismo da postura e o carácter heróico transformam esta obra no modelo adoptado pelo regime político. 


A partir da década de 30, torna-se um dos escultores mais solicitados para a realização da estatuária do Estado Novo e ganha enorme projecção no contexto nacional, influenciando quase todos os escultores coevos. De entre os inúmeros trabalhos que assina, destacam-se a estátua do “Infante D. Henrique”, de 1931 e uma série de estátuas régias, como a de “D. João IV”, colocada no Terreiro do Paço de Vila Viçosa (1943), uma das suas obras-primas. 
Francisco Franco produz também escultura de temática religiosa, como o “Apostolado” da Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa (1935) ou a estátua do “Cristo-Rei” em Almada, concluída em 1959 (a sua última grande escultura). Cultivou ainda outros géneros, como o nu feminino e o retrato, de que se destaca a estátua de “António Salazar”.

Santuário da Nossa Senhora Da Paz (junto à Quinta do Terreiro da Luta)

santuario da nossa senhora da paz

O Santuário de Nossa Senhora da Paz, localizado no Terreiro da Luta, é o maior monumento que existe na ilha da Madeira, graças à sua estátua em mármore, com 5 metros de altura.

A cerca de 2 km do Monte, no Terreiro da Luta, encontra-se o maior monumento da Madeira, dedicado a Nossa Senhora da Paz. Este monumento foi erguido  após o bombardeamento ao Funchal por submarinos alemães, em 1917. Na altura, realizou-se uma promessa de que, se o clima de paz fosse novamente estabelecido, os madeirenses ergueriam uma estátua em homenagem à Senhora do Monte. Dez anos depois, era dada como construída a estátua em mármore com 5 metros de altura.

Típicos Carros de Cesto

Carros de Cesto

Os carros de cesto do Monte são feitos em vime e montados em dois “patins” de madeira. São tradicionalmente produzidos manualmente por artesãos qualificados e carpinteiros, especialistas na técnica de fabricação com vime desde meados de 1800, num método clássico, artesanal e usando o melhor vime e madeira local, para garantir que um alto padrão de qualidade é aplicado a cada carro de cesto.

Para mais informações visite: https://www.carreirosdomonte.com/v2/pt/index.php